Saindo um pouco do núcleo relatado pelo Evangelista São Lucas, no Cap.2. versículos de 22 a 40, sobre a Purificação, proposto à Escuta e Reflexão na reunião de fevereiro, queremos nos deter na figura de Simeão.
A nós não consta, pelo texto, qual a identidade funcional de Simeão, Parece-nos que não fosse sacerdote do Templo E muito menos integrante do quadro de fariseus, escribas ou membro das diversas seitas de seu tempo. Só ousamos garantir que se tratava de idoso e sábio, no sentido das coisas de Deus, pois o Evangelista assegura que “este homem era justo e temente a Deus” (25). Justo e temente, porque observava e praticava com inteireza os postulados revelados expressamente por Deus a seu povo, assim como, “esperava a consolação de Israel e o Espírito Santo estava com ele” (25).
A nós não consta, pelo texto, qual a identidade funcional de Simeão, Parece-nos que não fosse sacerdote do Templo E muito menos integrante do quadro de fariseus, escribas ou membro das diversas seitas de seu tempo. Só ousamos garantir que se tratava de idoso e sábio, no sentido das coisas de Deus, pois o Evangelista assegura que “este homem era justo e temente a Deus” (25). Justo e temente, porque observava e praticava com inteireza os postulados revelados expressamente por Deus a seu povo, assim como, “esperava a consolação de Israel e o Espírito Santo estava com ele” (25).
Salvo engano, é a primeira passagem evangélica, antes do Batismo de Jesus (Luc 3,31), em que se menciona o “Espírito Santo”. Aliás, para Simeão, repete-se por três vezes, nos versículos 25, 26 e 27, que “o Espírito Santo estava com ele”, “o Espírito Santo tinha revelado a Simeão...” e “movido pelo Espírito, Simeão foi ao Templo”.
Tão importante a sua figura nesta passagem, que não há referência a nenhum outro membro do culto no Templo, quando o Menino Jesus ali é apresentado, em cumprimento “ao disposto na lei do Senhor” (24). Há menção, apenas, de Simeão e da profetisa Ana “servindo a Deus em Jejuns e orações de noite e de dia” (37).
É Simeão que procede a todo o ritual de tomar o Menino em seus braços e louvar ao Senhor, pronunciando as profecias, com cujas palavras “José, e sua mãe, se maravilharam das coisas que se diziam do menino” (33).
A seguir, “Simeão os abençoou” (34), valendo-se não da condição de sacerdote do Templo, mas principalmente por estar convencido de sua profunda piedade, de temor de Deus e de estar possuído do Espírito Santo. Um verdadeiro profeta no conjunto do Novo Testamento, justamente a par do máximo Profeta, o próprio Jesus.
Passado este momento destacado numa das três vezes em que Jesus tem presença registrada antes de sua vida pública, a Família Sagrada volta para a Galiléia e, em Nazaré, retoma sua vida de longa preparação para se complementar todo o mistério de nossa Redenção, “pois ali, o Menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele” (40).
Leila Maria e Paulo Marcondes Carvalho
Equipe de Nossa Senhora Aparecida- Eq.1, Setor Mogi A
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