sábado, 30 de julho de 2011

F E L I Z "D I A D O S P A I S"

CA
CARTA DE UM PAI

O dia em que este velho não for mais o mesmo, tenha PACIÊNCIA e me COMPREENDAS.
Quando derramar comida sobre minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenhas paciência comigo e lembra-te das horas em que passei te ensinando a fazer as mesmas coisas.

Se quando conversares comigo, eu repetir as mesmas histórias, que sabes de sobra como terminam, não me interrompas e me escute. Quando eras pequeno, para que dormisses, tive que te contar milhares de vezes a mesma estória até que fechasses os olhinhos.

Quando estivermos reunidos e sem querer fizer minhas necessidades, não fiques com vergonha. Compreendas que não tenho culpa disso, pois já não as posso controlar. Penses, quantas vezes, pacientemente, troquei tuas roupas para que estivesses sempre limpinha e cheirosa.

Não me reproves se eu não quiser tomar banho, sejas paciente comigo. Lembra-te dos momentos que te persegui e os mil pretextos que inventava pra te convencer a tomar banho.

Quando me vires inútil e ignorante na frente de novas tecnologias que já não poderei entender, te suplico que me dê todo o tempo que seja necessário, e que não me machuques com um sorriso sarcástico. Lembra-te que fui eu quem te ensinou tantas coisas. Comer, se vestir e como enfrentar a vida tão bem como hoje o fazes. Isso é resultado do meu esforço da minha perseverança.

Se em algum momento, quando conversarmos, eu me esquecer do que estávamos falando, tenhas paciência e me ajude a lembrar. Talvez a única coisa importante pra mim naquele momento seja o fato de ver você perto de mim, me dando atenção, e não o que falávamos.

Se alguma vez eu não quiser comer, saibas insistir com carinho. Assim como fiz contigo. Também compreendas que com o tempo não terei dentes fortes, e nem agilidade para engolir.

E quando minhas pernas falharem por estar tão cansadas, e eu já não conseguir mais me equilibrar... Com ternura, dá-me tua mão para me apoiar, como eu o fiz quando tu começastes a caminhar com tuas perninhas tão frágeis.

E se algum dia me ouvires dizer que não quero mais viver, não te aborreças comigo. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com teu carinho ou com o quanto te amo. Compreendas que é difícil ver a vida abandonando aos poucos o meu corpo, e que é duro admitir que já não tenho mais o vigor para correr ao teu lado, ou para tomá-lo em meus braços, como antes.

Sempre quis o melhor para ti e sempre me esforcei para que teu mundo fosse mais confortável, mais belo, mais florido. E até quando me for, construirei para ti outra rota em outro tempo, mas estarei sempre contigo e zelando por ti. Não te sintas triste ou impotente por me ver assim. Não me olhes com cara de dó. Dá-me apenas o teu coração, compreenda-me e me apoie como o fiz quando começastes a viver. Isso me dará forças e muita coragem.

Da mesma maneira que te acompanhei no início da tua jornada, te peço que me acompanhes para terminar a minha. Trata-me com amor e paciência, e eu te devolverei sorrisos e gratidão, com o imenso amor que sempre tive por ti.

Atenciosamente,
TEU VELHO!!!

À memória e lembrança de todos os pais do mundo.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mes de Agosto - Mes Vocacional

Mês de agosto - Mês Vocacional 

 
Mais uma vez temos a alegria de celebrarmos o mês vocacional, pois, é bom que todos os católicos saibam que desde agosto de 1981 que a Igreja no Brasil celebra agosto como o mês vocacional isso diante de uma grande necessidade existente na Igreja  em todo o Brasil.

Os Bispos reunidos na Assembléia da CNBB, tendo em vista a grande problemática vocacional na Igreja do Brasil e com a falta das vocações sacerdotais e religiosas, levaram os bispos a tomarem essa atitude necessária para a Igreja, especialmente ao Brasil. Graças a essa iniciativa foi dedicado o mês vocacional, despertando o interesse vocacional aos nossos jovens, também entre as famílias e o povo de Deus. Podemos confirmar que o grande pedido de Cristo torna-se uma realidade quando Ele diz: “ A messe (colheita) é grande, mas os trabalhadores são poucos! Por isso, peçam ao dono da colheita que mande trabalhadores para colheita” (Mt. 9,37-38).
 
Daí podemos concluir que mesmo assim há ainda a grande necessidade de continuarmos rezando pelas vocações.
O Mês vocacional quer nos chamar a reflexão para a importância das nossas vocações descobrindo nosso compromisso e o nosso papel com a Igreja e a sociedade.
Que este mês nos traga as bênçãos de Deus Pai  para vivermos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa, consagrados, leigos na Igreja. 

Todas elas são indispensáveis e levam a perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal a santidade. É bom lembrar que também há a vocação missionária e os consagrados, após o batismo fonte de todas as vocações desperta-se essas diversas vocações. Rezemos pelas Vocações.

Padre José Ailton

quarta-feira, 27 de julho de 2011

SALVE O "DIA DOS PAIS"

Salve o Dia dos Pais!!!!
Deus Abençoe os Pais de nosso Brasil,que Deus abençoe os pais espalhados pelo mundo afora.
Os pais da Terra quando conseguem exercer sua missão dentro do plano de Deus o Supremo e Eterno Pai,tornam-se em canais transmissores vivo e verdadeiro do real,palpável e concreto amor que Deus tem para nos dar.


Quando dizemos,que Deus não apenas nos ama de modo coletivo e genérico mas também como pessoa  indivíduos que somos,estamos nos referindo aos nossos pais terrenos é por isso que o amor de Deus é concreto,é real, é pessoal para todos e para cada um que vem a este mundo.
O amor do eterno Pai Celeste,consegue ser concreto e ao mesmo tempo um mistério imensurável de amor pois além de nos dar um pai na terra, também nos dar uma mãe...aliás duas mães,a do céu e a da terra.


Amados irmãos leitores, pensemos hoje com carinho em tão misterioso e imenso amor de Deus e dirijamos a ele uma prece generosa em favor de nossos pais e de nossas mães da terra;eles são os  primeiros cirineus que nos acolheram quando tão fragilmente e literalmente incapaz de sobreviver, se tal não fosse a sua amorosa receptividade.
Lembremos ainda que o dia deles não é apenas hoje,mas todos os dias,meses e anos quer vivos ou não,eles merecem o nosso reconhecimento,e o nosso carinhoso e filial afeto.
Eles são enfim, um presente da Divina e suprema misericórdia concedida a todos e cada um de nós.
Parabéns a todos os papais e mamães,e obrigado Senhor pela perola preciosa que nos destes de presente...nossa família!


FELIZ DIA DOS PAIS!!


Deoclécio Ribeiro da Silva
                                            (Pároco)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

P R O M E S S A S M A T R I M O N I A I S

Promessas Matrimoniais

No ato do consórcio matrimonial, os cônjuges realizam algumas promessas.
            Prometem amar e respeitar um ao outro, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe.
            Estranhamente, muitas vezes os votos formulados são esquecidos em pouco tempo.
            Esposos se antagonizam. Criam dificuldades um para o outro.
E o que começa como um lindo sonho de amor, em muitos casos acaba com um desfazer da aliança, em meio a muita mágoa.
            Onde ficam as promessas do casamento? Onde o amor eterno jurado tantas vezes, durante o namoro?
            Talvez se devesse pensar em algumas promessas diferentes para o momento em que as pessoas se decidam casar.
Perguntas que levem a reflexões. Ou que digam, de forma mais explícita, o que é amar e respeitar um ao outro.
            Eis algumas delas:
            Promete não desejar assumir o controle da vida do outro? Promete ter em mente que ele é um ser que antes de conhecer você, fazia parte de uma família, tinha amigos e ideais?
            Promete respeitar os seus gostos musicais, mesmo que você não aprecie o tipo de música que a pessoa gosta?
            Afinal, vocês poderão fazer um acordo de forma a que cada um ouça, em determinado tempo, e em volume condizente, a música que aprecie.
            Promete acompanhar seu par quando este desejar ir ao cinema, ao teatro ou à praia?  Pode ser que você prefira o futebol, a conversa com os amigos. Mas sempre há possibilidades de se dialogar e estabelecer um momento para cada coisa, sem que nada fique esquecido ou desprezado.
            Você promete ser paciente quando encontrar a toalha de banho molhada sobre a cama e pedirá outra vez e uma vez mais para que o fato não se repita?
            Você promete que deixará seu par dirigir o automóvel, sem ficar a todo instante dizendo que engatou a marcha errada, que deve andar mais rápido, que agora deve ir mais devagar, que não sabe dirigir?
            Você promete que, mesmo que a comida não seja a melhor do mundo, você agradecerá pelo prato que foi feito?
            Você promete não esbravejar quando as contas se acumularem no final do mês, embora ambos tenham feito o possível para apertar o cinto, diminuir as despesas?
            Você promete que amará os filhos que gerarem ou que adotarem, sem jamais deixarem de amar um ao outro?
            Você promete que não esquecerá de dizer "eu amo você?" E também "você é importante em minha vida"?
            Você promete que não descuidará de si, simplesmente porque casou? Que continuará a usar perfume, pentear o cabelo, preparar-se para o outro, exatamente como nos dias do namoro?
            Você promete que não deixará o amor esfriar, a paixão ir embora?
            Você promete que não contará todos os dias as rugas que forem marcando o rosto do outro? Nem fará comentários desagradáveis com seus amigos sobre as dificuldades do seu par?
            Você promete que, ao menos no dia do aniversário de casamento, tentará surpreender o outro com um delicioso café na cama?
            Você promete, enfim, que ser eterno namorado, mesmo que não haja lua no céu, nem estrelas a brilhar? Com chuva, frio ou tempestade, ficará com seu par?
            Enfim, você promete que vai se esforçar para cumprir todas essas promessas?
            Se a tudo isso, um ao outro disser sim, então, com certeza, o casamento durará muito tempo, porque ambos não serão somente marido e mulher. Serão duas pessoas maduras, cientes de que ambos têm defeitos. Também virtudes.
            E cada dia, um no outro buscará descobrir a virtude ainda não desvelada.
            Um ao outro incentivará naquilo em que ainda não é tão bom.
E um ao outro pedirá "por favor, me ajude", quando precisar. E dirá obrigado, toda vez que receber uma dádiva, um carinho, uma atenção.
            Quem quer que adentre o barco matrimonial e não deseje ceder vez ou outra, entender e auxiliar, dificilmente chegará ao porto da felicidade.
            Pense nisso!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

AOS ESPOSOS


AOS ESPOSOS 


              "Não chameis por ela nunca duma maneira seca, mas empregai, pelo contrário, palavras aduladoras, ternas. Palavras de amor. Honrai-a e o pensamento de procurar as homenagens doutros não aparecerá, pois não terá a idéia de ir mendigar fora a afeição que encontrará em vós. Colocai-a acima de tudo pela beleza., como pela sabedoria e dai-lhe testemunho disso. Introduzi-a no amor de Deus e a vossa casa transbordará de bens.
             
A tua mulher terá talvez bens pessoais e dirá: `Quando comprei isto não gastei nada do que te pertence, gastei só dos meus próprios recursos´. O que? Depois do casamento, já não sois dois! Sois um só e pensais que há ainda duas propriedades distintas? È lamentável! Depois do casamento não formais senão um só ser, uma só vida. Por que dizeis: o teu, o meu? Esta palavra abominável e degradante é uma invenção diabólica. O criador fez um bem comum de coisas seguramente necessárias. Ninguém pode dizer: o meu sol, a minha luz, a minha água. E vós dizeis: os meus bens? Eis um vício que é preciso combater acima de tudo. Mas é preciso faze-lo com muita delicadeza.
               
Queres que a tua mulher seja submissa como a Igreja o é a Cristo? Tem para com ela a solicitude de Cristo pela sua Igreja. Em rigor, pode dominar-se um servo pelo medo. Mas a companheira de tua vida, a mãe dos teus filhos, a causa da tua felicidade e da tua alegria, não a podes encadear pelo medo e pelas ameaças. Deves prendê-la pelo amor e pela delicadeza. Que união pode existir quando a mulher treme diante do seu marido? Que alegria pode Ter o marido quando trata a mulher como uma escrava? Mesmo se sofreste um pouco por ela, não lhe lances isso em rosto. Cristo fez muito mais pela sua Igreja.
             
Mostra-lhe a felicidade que tens em viver em sua companhia e que preferes a vida de casa à da cidade. Ela ocupa um lugar antes dos amigos e antes dos filhos que te deu: Faz-lhe compreender que é por causa dela que tu os amas. Quando ela fizer qualquer coisa de bem, felicita-a, e admira o seu talento. Se faz qualquer tolice, não a censures por isso. Fazei a vossa oração em comum. Aprendei a nada temer neste mundo, senão a ofender a Deus. Se um homem se casa com este espírito, então o matrimonio está muito próximo da perfeição".
              Agora, reflita um pouco sobre o que você acabou de ler e pergunte-se a respeito de seu relacionamento com sua esposa. Ela é feliz com o tratamento que você lhe tem dedicado?
              Por fim, desafio você a assumir uma nova atitude para com sua companheira, de relembrar e cumprir os votos feitos a ela diante de Deus: Ama-la, respeita-la e lhe ser fiel até à morte!

              São João Crisóstomo (354-407)

terça-feira, 19 de julho de 2011

O LADO HUMANO DO CASAMENTO

O lado humano do casamento


1. Amar é cuidar do outro. O cuidado, o interesse e a ocupação pelo outro constituem sinal do amor maduro e, portanto, do amor conjugal. "Casei-me contigo para que tu sejas, tu cresças, te realizes, te salves e te santifiques. Quero que tu vivas." Eis o significado do sim matrimonial. É preciso cuidar também das coisas do outro, de seus bens e interesses. Quem cuida, providencia, prevê, provê. Cuidado é ocupação, envolvimento, atenção, zelo. Nunca é dominação, afetação, obsessão. Essas são patologias do cuidado.

2. Senso de humor. É a capacidade de relativizar as coisas, criar uma atmosfera leve e agradável. O sorriso enternece, cria laços, transforma sentimentos, cura doenças. Alegria e bom humor são terapia. Não é bom termos o olhar do urubu, mas o do garimpeiro. Pensamentos aflitivos são destrutivos. O bom humor é um jeito humano de querer o bem dos outros.

3. Falar dos sentimentos. O que é reprimido e escondido causa doenças e leva à explosão. Não é bom viver de imagens, poses e aparências. Falar o que sentimos, livra-nos do fardo da imagem falsa, faz-se necessário. Quem não fala, cai naquilo que esconde. Quem fala seus sentimentos geralmente é respeitado e alcança confiança no relacionamento.

4. O valor do sexo. A sexualidade humana é uma linguagem. Mais que corpo, o sexo humano é afeto, carinho e amor. A carne não basta para saciar nossa fome de amor. O encontro íntimo é o abraço de dois corações, duas esperanças, duas consciências, duas almas. O leito conjugal é um altar, e o quarto nupcial, um templo, porque tudo é puro para quem é puro. O prazer é um dom a serviço da vida.

5. Cultivar amizades. Casamento não é isolamento, nem amizade a dois. O amor é comunicativo, expansivo, difusivo. Boas amizades são remédio para o casamento, refúgio seguro, tesouro inestimável, escudo protetor, sol iluminador. Casais amigos, grupos e equipes de casais são apoio, consolo, orientação, correção. Nossos amigos são bons anjos que nos levam a nós mesmos, aos outros e a Deus.

6. Ter um entretenimento pessoal. A pessoa precisa deste "algo a mais", um hobby, uma distração, algo prazeroso que sirva de descanso, bem-estar, relax, etc. Eis o valor da música, do esporte, do passeio, da cultura, da religião, da natureza, da criatividade. Estes gostos pessoais precisam ser respeitados e valorizados pela outra parte.

7. A tolerância. Casamos com as sombras, as fraquezas, as limitações do outro. Quando amamos não escondemos nosso lado frágil, porque sabemos que seremos aceitos e compreendidos. Amamos o outro inteiramente: dons e sombras. Quem ama aceita a fragilidade do outro para ajudar a transformá-lo. Daí o valor da tolerância, da paciência, da compaixão.

8. Correção fraterna. O amor dá sentido à vida, quer o bem do outro. Quem ama diz a verdade com amor. No amor não há máscaras, poses, aparências, mentiras. O amor liberta do medo e acolhe a correção. Casamos para crescer, sair de nós mesmos, viver centrados. Daí a importância da correção fraterna, pois o casamento é escola e comunidade de vida e amor. Um aprende com o outro, pais aprendem com os filhos. Casamento é para o crescimento.

Dom Orlando Brandes, bispo diocesano de Joinville



 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Caminhada à Casa de Maria - Aparecida do Norte

Caminhada à casa de Maria
Caminhada, Romaria, Peregrinação, não importa, mas sim a fé em alcançar seus objetivos, além de  perseverança e Testemunho.
No feriado passado de Corpus Cristhi, eu, pela quarta vez e mais dezesseis pessoas, algumas pela primeira vez tomamos a iniciativa, de irmos de Mogi das Cruzes à casa de Maria em Aparecida do Norte, caminhando.
Com o envio feito pelo Frei Nestor Marim, Pároco da Igreja São Maximiliano Maria Kolbe e Panib e SCE de minha Equipe de Nossa Senhora da Divina Providência, iniciamos nossa caminhada.
Uma missão árdua, dolorida, desgastante, porém, muito gratificante quando se tem fé em alcançar  objetivos, pois somente a fé supera todas as dores e obstáculos que encontramos pelo caminho.
Neste ano, tivemos duas pessoas que não conseguiram fazer todo o percurso, devidos a problemas musculares contraídos durante a caminhada, porém, chegamos todos juntos no domingo para a missa das 12h00m na Basílica em Aparecida do Norte.
Esse ano ainda, fiquei muito feliz em ter ao meu lado na caminhada, meu filho Matheus de 15 anos que me deu muita força de vontade e espiritual para concretizar este objetivo.
Um acontecimento  neste ano chamou muito nossa atenção, quando do terceiro dia da caminhada, próximo da chegada ao hotel onde pernoitaríamos em Moreira Cesar, a cerca de 100 metros do pedágio  de Pindamonhangaba,  estávamos eu, meu filho Matheus, Luiz e Vanda, nos aproximamos de um veículo que estava parado próximo do pedágio e percebi algo estranho no veículo que em seu interior haviam uma família com crianças, o que pude perceber pois estava anoitecendo, porém devido ao desgaste, continuamos o percurso.
 Logo, minutos atrás,  vinham outro grupo formado por  Ricardo da Pastoral dos Serafins da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Miriam e Celia. Quando eles acabaram de passar pelo mesmo veículo, o condutor deu marcha-ré em alta velocidade e passou pelo grupo, parando no pedágio, chamando atenção do Ricardo que resolveu ver o que estava acontecendo, voltando todos até próximo do veículo onde o condutor desceu, junto de uma mãe com o filho no colo, ambos chorando desesperados, pedindo socorro pois o filho de meses, que havia acabado de tomar mamadeira, havia engasgado e não respirava, instante em que Miriam, tomada de um impulso de mãe, pegou a criança das mãos da mãe a virou de bruços e flexionou em suas costas, clamando em alto brado por Nossa Senhora e pedindo para que a criança chorasse, onde passados alguns segundos, a criança chorou e voltou a respirar.
Esse acontecimento tomou todos, os pais e o grupo, de um grande e demorado choro, acompanhado de muita alegria,  pois haviam acabado de salvar uma vida, graças a uma intuição do Ricardo que pressentiu algo de errado com as pessoas que estavam no veículo, onde imediatamente, rezaram de mãos dadas,  uma Ave Maria e um Pai Nosso em agradecimento.
Isto foi colocado para todos do grupo,  após a chegada no Hotel e chegamos a crer que, naquele momento de aflição de uma mãe, com certeza teve a intervenção de Nossa Senhora nossa mãe,  para colocar as pessoas certas na hora e lugar certos, que proporcionou a ação rápida de uma integrante do grupo,  para salvar a vida daquela pequena criança que, sabe lá, se esperasse a vinda de uma ambulância, iria sobreviver.
Isso  motivou ainda mais o grupo a finalizar a caminhada com esse testemunho de fé em Nossa Senhora e saber que com certeza ela estava ao nosso lado nos acompanhando, em nossa frente nos guiando, atrás de nós nos amparando e acima de nós nos protegendo em nossa caminhada.
Graças a Deus e Nossa Senhora, conseguimos mais um ano, concluir nossos objetivos com muita alegria e satisfação em chegar a pé, após cerca de 143 km,  à casa de Maria nossa Mãe e celebrarmos a santa Missa no altar da Basílica de Aparecida do Norte.
VIVA NOSSA SENHORA!

Eduardo Fragoso de Mello
Equipe Nossa Senhora da Divina Providência
Setor Mogi A – Mogi das Cruzes/SP