FORMAÇÃO COM DOM NELSON WESTRUPP, BISPO DA DIOCESE DE SANTO ANDRÉ
No dia 30 de julho – sábado no Colégio Coração de Jesus, Centro de Santo André, realizou-se a formação que Dom Nelson prepara carinhosamente para os casais das Equipes de Nossa Senhora. Tivemos a presença também do Padre José Ailton, SCE Regional e dos Padres Nivaldo e Padre Leandro, além do diácono Felipe e de Irmã Maurinéia, secretária episcopal
TEMA: A Palavra de Deus na Família
O nosso pastor, antes de iniciar o tema, fez algumas considerações importantes, sobre a ação de Deus, na missão de evangelizar; comparando-se à um mero instrumento disse: “me vejo como um copo – O que vai matar a sede é a água”.
Entrando no tema, fez afirmações profundas sobre a perfeição; inspiração e infalibilidade da Palavra de Deus. E questionou: quem é a Palavra? – “É o próprio Cristo (o verbo que se fez carne); Deus nos fala por meio de seu filho. Nós devemos manifestá-Lo através das nossas atitudes, pois o mundo se ressente dos testemunhos cristãos – o protagonismo do casal na evangelização é de fundamental importância”.
A Igreja doméstica é o ambiente da alegria, do diálogo e do perdão; do exemplo – é o lugar de transmissão da fé: A família cristã sempre foi a principal fonte de transmissão da fé: desde o ventre da mãe, a criança aprende a “ver a luz”; ter contato com o Criador. “A catequese começa no berço”.
Ninguém substitui o papel do pai e da mãe na formação dos homens e mulheres. Temos que perguntar: Porque o ambiente familiar não suscita envolvimento cristão? Será que compartilhamos com os nossos filhos, o que aprendemos na equipe? Na vida de Igreja? Temos iniciativa de convidá-los para que façam parte das nossas orações diárias? Partilhamos as coisas boas que vivemos? Lembrou que com os filhos, “vale mais o diálogo testemunhal do que o doutrinal”.
Muitos pais já sabem que não basta “nascer bem”. É necessário que o ser se reconheça como pessoa, que ele encontre campo preparado para poder viver sua identidade cristã; daí a importância da casa como Igreja doméstica. A necessidade de estar inserido na comunidade.
Há muitos adolescentes que não podem contar com os seus pais; não encontram nestes, as referências que precisam para crescerem e se formarem. “Falta consciência moral na formação familiar – coragem para Ser sal. Ser luz. Ser fermento...”. O que fazer com a falta de encontros em família? Os pais não se encontram mais com os filhos...nas casas, é cada um com as suas ocupações, seu computador, seus contatos. Advertiu sobre o acesso (sem limite) à internet: “Como é que os pais estão se posicionando nesta questão?”. Há pais omissos, indiferentes... Mesmo aqueles que se dizem religiosos, mostram-se confusos – diante das orientações da Igreja (concordam, até certo ponto) ; fazem interpretações particulares e externam opiniões pessoais equivocadas, demonstrando desconhecimento da doutrina.
Encerrou o primeiro momento de sua palestra recomendando a leitura do texto de Mt. 5, 1-12. Para formar consciências.
Após o intervalo retomou, lendo um trecho, na página 77 do livro Verbum Domini. E questionou: Como casal equipista você é capaz de fazer ressoar a Palavra no coração dos filhos? De transmitir a eles o desejo de querer conhecer o Cristo? Citou um versículo do Dt: “Esta Palavra está aí na sua boca e no seu coração”. Portanto ponhas em prática!
Continuando as considerações sobre o livro, destacou 4 características da Palavra:
a)Revelação – está presente desde o ato criador; “coloca ordem no caos”; faz ressoar...
b)Rosto – uma Palavra sem rosto fica incompleta; o que estava invisível, agora tem rosto, tornou-se um de nós. A Palavra se fez carne. E questionou novamente: Como casal equipista, como eu torno o rosto de Jesus conhecido no meu lar?
c)Casa – a casa da Palavra é a Igreja, nela temos o ensinamento dos Apóstolos. A fração do Pão que alimenta e fortalece nossa caminhada. As orações; o amor fraterno. Novamente, dirigiu-se aos casais: Conseguimos ser sinal vivo da Palavra junto aos nossos filhos?
d)Os Caminhos da Palavra - Ela não pode ficar amarrada; parada; precisa ir... o ser humano tem o desejo de encontrar sentido para a vida e é na Palavra que sai da “casa” e se faz caminho que isto se torna possível – “Eis que virão dias em que mandarei a fome (não a fome de pão) da escuta da Palavra de Deus.
A família deve contar com este caminho eclesial para poder dar conta da sua tarefa de formadora. E concluiu anunciando uma Parábola:
“Encerro esta manhã com vocês, com um arranjo a partir da Parábola do Bom Samaritano: Descia uma família pelas curvas tortuosas na estrada de Jerusalém e Jericó (ou São Paulo para o Rio); num cruzamento, foi assaltada por uma quadrilha que se chamava tempos modernos. Não se sabe porque, tinham raiva da família – os ladrões arrancaram e roubaram o tesouro da fé, que a família possuía como herança a mais de 2 séculos. Depois investiram contra a unidade e indissolubilidade do matrimônio. Não contentes, arrancaram a alegria da fecundidade dos filhos, e por último arrancaram os encontros familiares, revistaram e levaram as virtudes e riquezas, deixando as famílias vazias. Passou por ali, um sociólogo, observou e fez seu relatório, sentenciando – realmente está morta a família. Em seguida veio um religioso e advertiu – você deveria saber se defender, saber se preservar; agora é tarde, não dá mais. Veio também um psicólogo e comentou que a família é castradora, oprime. É bom que morra, assim terá espaço para a liberdade. Por último veio o Bom Samaritano, cuidou, deu-lhes atenção, levou-os a Igreja e apresentou a as ENS, dizendo defendam e cuidem da minha esposa – a Igreja.
Niluzia e Geraldo – ENS Imaculado Conceição
Ninguém substitui o papel do pai e da mãe na formação dos homens e mulheres. Temos que perguntar: Porque o ambiente familiar não suscita envolvimento cristão? Será que compartilhamos com os nossos filhos, o que aprendemos na equipe? Na vida de Igreja? Temos iniciativa de convidá-los para que façam parte das nossas orações diárias? Partilhamos as coisas boas que vivemos? Lembrou que com os filhos, “vale mais o diálogo testemunhal do que o doutrinal”.
Muitos pais já sabem que não basta “nascer bem”. É necessário que o ser se reconheça como pessoa, que ele encontre campo preparado para poder viver sua identidade cristã; daí a importância da casa como Igreja doméstica. A necessidade de estar inserido na comunidade.
Há muitos adolescentes que não podem contar com os seus pais; não encontram nestes, as referências que precisam para crescerem e se formarem. “Falta consciência moral na formação familiar – coragem para Ser sal. Ser luz. Ser fermento...”. O que fazer com a falta de encontros em família? Os pais não se encontram mais com os filhos...nas casas, é cada um com as suas ocupações, seu computador, seus contatos. Advertiu sobre o acesso (sem limite) à internet: “Como é que os pais estão se posicionando nesta questão?”. Há pais omissos, indiferentes... Mesmo aqueles que se dizem religiosos, mostram-se confusos – diante das orientações da Igreja (concordam, até certo ponto) ; fazem interpretações particulares e externam opiniões pessoais equivocadas, demonstrando desconhecimento da doutrina.
Encerrou o primeiro momento de sua palestra recomendando a leitura do texto de Mt. 5, 1-12. Para formar consciências.
Após o intervalo retomou, lendo um trecho, na página 77 do livro Verbum Domini. E questionou: Como casal equipista você é capaz de fazer ressoar a Palavra no coração dos filhos? De transmitir a eles o desejo de querer conhecer o Cristo? Citou um versículo do Dt: “Esta Palavra está aí na sua boca e no seu coração”. Portanto ponhas em prática!
Continuando as considerações sobre o livro, destacou 4 características da Palavra:
a)Revelação – está presente desde o ato criador; “coloca ordem no caos”; faz ressoar...
b)Rosto – uma Palavra sem rosto fica incompleta; o que estava invisível, agora tem rosto, tornou-se um de nós. A Palavra se fez carne. E questionou novamente: Como casal equipista, como eu torno o rosto de Jesus conhecido no meu lar?
c)Casa – a casa da Palavra é a Igreja, nela temos o ensinamento dos Apóstolos. A fração do Pão que alimenta e fortalece nossa caminhada. As orações; o amor fraterno. Novamente, dirigiu-se aos casais: Conseguimos ser sinal vivo da Palavra junto aos nossos filhos?
d)Os Caminhos da Palavra - Ela não pode ficar amarrada; parada; precisa ir... o ser humano tem o desejo de encontrar sentido para a vida e é na Palavra que sai da “casa” e se faz caminho que isto se torna possível – “Eis que virão dias em que mandarei a fome (não a fome de pão) da escuta da Palavra de Deus.
A família deve contar com este caminho eclesial para poder dar conta da sua tarefa de formadora. E concluiu anunciando uma Parábola:
“Encerro esta manhã com vocês, com um arranjo a partir da Parábola do Bom Samaritano: Descia uma família pelas curvas tortuosas na estrada de Jerusalém e Jericó (ou São Paulo para o Rio); num cruzamento, foi assaltada por uma quadrilha que se chamava tempos modernos. Não se sabe porque, tinham raiva da família – os ladrões arrancaram e roubaram o tesouro da fé, que a família possuía como herança a mais de 2 séculos. Depois investiram contra a unidade e indissolubilidade do matrimônio. Não contentes, arrancaram a alegria da fecundidade dos filhos, e por último arrancaram os encontros familiares, revistaram e levaram as virtudes e riquezas, deixando as famílias vazias. Passou por ali, um sociólogo, observou e fez seu relatório, sentenciando – realmente está morta a família. Em seguida veio um religioso e advertiu – você deveria saber se defender, saber se preservar; agora é tarde, não dá mais. Veio também um psicólogo e comentou que a família é castradora, oprime. É bom que morra, assim terá espaço para a liberdade. Por último veio o Bom Samaritano, cuidou, deu-lhes atenção, levou-os a Igreja e apresentou a as ENS, dizendo defendam e cuidem da minha esposa – a Igreja.
Niluzia e Geraldo – ENS Imaculado Conceição
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